“Na medida que a vida estende sua influência à circunvizinhança, o meio ambiente automaticamente muda de acordo com a condição de vida. Então o meio ambiente – que é o reflexo da vida dos seus habitantes – sempre adquire as características dos que nele existem (...)” (Fragmento do livro Vida, um enigma, uma jóia preciosa)
Pontes de amizade e a rede Humanista Soka estão disseminadas por todo o globo
O comportamento do ser humano reflete em seu meio. Quando iniciou suas viagens ao exterior para expandir o Humanismo Soka, Daisaku Ikeda determinou-se a ouvir, compreender e doar-se. Essa atitude foi o grande diferencial que refletiu na expansão dos ideais humanísticos Soka. Com destaque para a ação pessoal de dialogar com grandes líderes mundiais ao longo das décadas que se seguiram.
Um momento que exemplifica a frase que abre esse texto: em 1996, Ikeda se encontrou com o líder cubano Fidel Castro. Diferentemente do que sempre ocorria, Castro vestia um terno, em vez do tradicional uniforme militar que sempre o distinguiu. Diante da surpresa de seu interlocutor, o líder cubano exclamou: “não preciso de uniforme militar para me encontrar com um pacifista”. A história de vida, a atitude e as ideias de Ikeda, haviam estendido sua influência de forma sutil e natural.
A capacidade de Ikeda de agir como intermediário em tais situações é resultado da confiança que ele desenvolve meticulosamente naqueles com quem interage. Seus esforços para promover a cultura e a educação estão frequentemente na base dessas relações de confiança.
Quando Daisaku Ikeda se propôs a iniciar esses diálogos houve repercussões de todos os tipos no Japão. Vozes se levantaram para questionar o propósito desses encontros. Sua postura serena foi:
Pontes para uma paz indestrutível para a humanidade só podem ser construídas com a promoção das pessoas e o estabelecimento de laços fortes entre elas, seus corações e mentes. E esse processo é, por sua própria natureza, um esforço gradual e popular.
As “pontes” que se estabeleceram a partir dessa disposição de possibilitar o estabelecimento de “laços fortes” entre pessoas de diferentes e inusitados posicionamentos ideológicos são palpáveis; caminhos e trilhas literalmente abertos em meio a uma densa mata de conflito, confusão e desinformação.
Os esforços dialógicos de Daisaku Ikeda junto a figuras-chave da China, EUA, União Soviética durante a Guerra Fria é uma visão retrospectiva da história daquele momento delicado do mundo. E, em destaque, o papel articulador de Ikeda em contribuir para a normalização das relações sino-japonesas a partir da década de 1960 é agora ampla e unanimemente reconhecida.
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