03 de March de 2023

OFBHI: três décadas de humanismo musical!

Hoje são mais de 600 musicistas tocando seus ideais, valores e sonhos em prol da paz

Uma orquestra cujo objetivo é entoar os sons do Humanismo Soka

No final dos anos de 1970 e início da década de 1980, um grupo de jovens músicos ousou sonhar com uma Orquestra. O desejo era tão grande que cada um transmitiu seu sonho e suas energias aos que vieram depois e, assim, sucessivamente. Até que em sua quarta visita ao Brasil, o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda, ouvindo o clamor desses jovens, fundou a Orquestra Filarmônica Brasileira do Humanismo Ikeda, a OFBHI, no dia 3 de março de 1993. “Ingressei na Orquestra aos 5 anos (em 1986), na época GTO – Grupo de Treinamento da Orquestra ). Entrei por incentivo e empolgação de meus pais”, contou o atual coordenador do grupo, Fábio Shiniti Ikeda.


Fábio descreve que o grupo teve início em 1983 com apenas sete jovens, mas hoje conta com aproximadamente 600 membros em todo o Brasil, divididos em oito núcleos: São Paulo-SP, Belém-PA, Brasília-DF, Curitiba-PR, Rio de Janeiro-RJ, Ribeirão Preto-SP, Vale do Paraíba-SP e Anhanguera-SP. Este embrião pioneiro de sete crianças teve sua estreia no grande Festival Cultural e Esportivo da SGI, realizado no Brasil em 1984, marcado pela presença do dr. Ikeda em sua 3ª visita ao Brasil.


Aquele pequeno mas forte embrião se desenvolveu e, ao longo dos anos, foi crescendo e se tornando um forte corpo musical. A ponto de, em 1991, o célebre compositor e pianista de renome internacional, José Carlos Amaral Vieira, se tornar um amigo e incentivador do grupo, iniciando o projeto de orientação pedagógica aos jovens instrumentistas, confiando no futuro daquele promissor corpo musical. Sua obra O Alvorecer do Século da Humanidade, teve a estreia marcada pela interpretação magistral desses talentosos músicos idealistas.


E, finalmente, o dia 28 de fevereiro de 1993, aconteceu a apresentação do grupo na 16ª Convenção da SGI, realizada no Centro Cultural Campestre da BSGI, em Itapevi-SP, com a ilustre presença do dr. Ikeda, em sua 4ª visita ao Brasil. A data marca o dia da estreia oficial do OFBHI, executando outra obra de Amaral Vieira, Sons da Inovação. Naquela ocasião, Ikeda delegou aos integrantes: “Tornem-se a primeira do mundo e percorram a América do Sul, a América do Norte (EUA), o Japão, a Rússia e a China (Pequim)”. Em reconhecimento aos esforços empreendidos pelo compositor Amaral Vieira, solicitou que o músico desse o nome ao grupo. Dias depois, em 3 de março, a Orquestra da BSGI é oficialmente fundada sob a denominação: Orquestra Filarmônica Brasileira do Humanismo Ikeda.


Em 2008, dez representantes da OFBHI participaram, em comemorando os 15 anos do grupo, ao grupo que foi ao Japão para, dentre outros compromissos, apresentaram-se para uma seleta plateia de líderes da SGI, interpretando Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Fabio Ikeda recorda-se ainda do ano de 2018, quando pode ir ao Japão com outros integrantes do OFBHI e apresentar-se na na comemorações dos 90 anos de Daisaku Ikeda, junto com a Orquestra de Sopros Glória, da Soka Gakkai.


Um célebre veterano


O hoje coordenador Cultural da BSGI e ex-coordenador da OFBHI, Alessandro Akio Ariga, permanece como integrante da Orquestra e é um grande entusiasta do grupo. “Faço parte da terceira geração de praticantes do Budismo Nichiren, cresci e me desenvolvi em meio às atividades da instituição junto com meus pais e familiares”, contou.


Seu primeiro contato com a música foi por meio de outro grupo musical da BSGI, a banda masculina Taiyo Ongakutai. Sua estreia na banda se deu naquele célebre Festival de 1984. E, depois disso, ingressou no grupo de treinamento para participar do OFBHI. “Desde o início, o propósito desse projeto era o de criar uma orquestra que pudesse compreender os ideais da SGI para o mundo. Abracei esse propósito e decidi, mesmo com pouca idade, que faria parte desse ideal”, enfatizou.


Ariga conta que o dia da apresentação de Sons da Inovação ao dr. Ikeda, em 1993, foi um divisor de águas em sua vida. “O evento me proporcionou uma direção única e se tornou a fonte e a razão de eu ser o que sou hoje”, ressaltou. Ele também esteve com Fábio Ikeda na apresentação no Japão em 2018.


Alessandro, fez questão de registrar que “como integrante desse grupo desde antes de sua fundação e prestes a completar 50 anos de idade, posso afirmar com toda a convicção que o companheirismo e amizade de meus companheiros e companheiras ao longo desses anos foram essenciais para superar os momentos mais difíceis de minha vida e fazer parte desse movimento não só direcionou minha existência para o caminho da vitória e da felicidade como também se transformou de forma radical o propósito de toda a minha vida”.


Um jovem veterano


Bruno Shiraishi Costa, tem 16 anos e aos 6 iniciou-se no violino. “Eu entrei em uma aula de violino escondido dos meus pais no Colégio Soka”, confessou. Era uma aula eletiva, parte do currículo cultural da escola. Seus pais foram surpreendidos com o inesperado “adendo” à mensalidade e, após esclarecida a situação, deram o aval para que ele continuasse.


O esforço do então pequeno Bruno não foi em vão. Teve o eceite no grupo de ingresso da Orquestra em 2013 e, a partir de 2016 começou a participar dos testes para o corpo principal, mesmo sem ter a idade para tal. A teimosia e o empenho do garoto deu frutos pois conseguiu participar de algumas apresentações com a Orquestra, como o concerto na Sala São Paulo em 2019. “A OFBHI, para mim, é como uma grande família, na qual todos se ajudam não somente musicalmente, mas também, na vida, como amigos. Nas reuniões da orquestra e do NDO, além de ensaiar as músicas, nós estudamos sobre os ideais Soka e sobre os valores de vida. Isso tem sido muito importante para mim, pois foram essas reuniões que eu mais aprendi sobre o budismo”, conto com orgulho.


Bruno também afirmou que, embora tenha tido a oportunidade de participar em outras orquestras, nada se compara a sensação que tem quando toca com o OFBHI. “Nas outras não tinha a sensação de pertencimento. Minha ligação é muito mais forte com os grupos da BSGI do que com as orquestras de fora. Meu sonho para a orquestra é podermos conquistar a admiração de muitas pessoas por todo o mundo, por meio de nossa música e de nossos valores!”, finalizou o jovem músico.


 


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