11 de March de 2013

A coragem de uma mãe humanista

Maria Borges: um exemplo de vida e de amor de mãe

Célere o veículo, aos poucos, avança pelo trânsito caótico da zona sul da capital paulista. Sacolejos e muitos cruzamentos depois chegamos a um pequeno pedaço de muito verde, chega-se à cidade de Embu-Guaçu, na zona sul de São Paulo. Embora próxima da capital paulista, o percurso leva mais de duas horas. É ali que vive Maria Borges de Souza.
Aos 62 anos, Maria poderia ser fácil a pessoa a ilustrar no dicionário o verbete coragem. De sorriso fácil, os vincos do tempo impressos em seu rosto sereno comprovam a felicidade que desfruta. “Sou feliz por ser associada da BSGI!”, exclama. O semblante desta pequena grande – imensa! – mulher, é uma verdadeira ode ao humanismo.
Há 27 anos, quando conheceu a BSGI, Maria era uma mulher desesperançada. “Eu era muito pobre, não tinha dinheiro para nada, sobrevivia com muito sacrifício”, conta. Vivendo muito abaixo da linha de pobreza, sentia que sua vida não tinha significado. Marido alcoólatra e com uma filha pequena diagnosticada com uma doença grave, ela não tinha motivos para sorrir. Em meio a este inferno foi convidada a participar de um encontro em um dos núcleos de bairro da BSGI. “Foi como se uma porta se abrisse!”, exulta Maria.
A partir daí nunca mais se desesperou. Encontrou na filosofia humanística da BSGI a energia para suplantar todas as suas dificuldades. “Eu simplesmente decidi buscar a minha paz”, relata com tocante sinceridade. Por meio da sincera dedicação, compreendeu que as vicissitudes da vida são fruto de uma relação causal e, mais enriquecedor que isso, descobriu que a chave para a sua mudança encontrava-se dentro dela mesma, somente alcançada por meio do empenho diário, do estudo abnegado da filosofia e, principalmente, do esforço para colocar esses fundamentos em prática na sua vida.
Foi a coragem de enfrentar tudo que a moveu rumo a seus objetivos. Livre do medo, ousou. “Não tinha dinheiro, por isso, para conseguir fazer participar das atividades e encontros, durante um ano recolhi latinhas de refrigerante, e nunca deixei de participar de nada”, explica uma sorridente Maria, “dessa luta eu consegui mudar minha condição de vida e passei a vendedora de produtos de catálogo”, conta a alegre e corajosa Maria.
Enquanto sua vida mudava, mudava também a saúde de sua filha Nelci. Desde os 4 anos de idade, a criança precisou de cuidados especiais. “Graças ao meu empenho na BSGI e dedicação como mãe, ela nunca se sentiu frágil”, enfatiza. Maria narra orgulhosa que sua filha dedicou-se à organização desde cedo, primeiro como membro do grupo infantil e depois do grupo de preparativos. “Ela participou da Convenção Cultural de 1999 [que ficou conhecida como Convenção da Chuva], tinha acabado de sair da UTI após uma crise muito séria, mas foi uniformizada e decidida a dar o seu melhor”, emociona-se a mãe Maria ao lembrar-se daquele episódio.
De uma criança cujo diagnóstico era de uma vida curta – os médicos disseram que não chegaria aos 10 anos – tornou-se uma jovem alegre e jovial. “Minha filha viveu uma juventude plena, com alegria, participando das atividades da BSGI e faleceu linda – como se estivesse dormindo – serena e feliz, aos 27 anos!”, finaliza Maria, emocionada.

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