Muito mais que afeto e acolhimento, a ternura das mulheres Soka é o âmago do Humanismo Soka
Na Soka Gakkai há uma força poderosa e eterna que impulsiona as ações de todas as pessoas envolvidas no movimento Humanístico do Budismo Nichiren: o sincero desejo de cada indivíduo pela felicidade de seus entes queridos e, em consequência, pela felicidade de toda a sociedade. É a benevolência da mãe Soka, intrínseca a todas as mulheres tendo filhos seus ou não. São inúmeros os relatos de pessoas que, tocadas por esse amor incondicional, sentindo-se acolhidas afetuosamente, se perceberam parte de um poderoso movimento, capaz de transformar todo o planeta. Um filósofo certa vez afirmou: se não fossem as sábias mães, o mundo estaria envolto em trevas eternas!
Há uma mística envolta no conceito de amor materno. Desde a mais tenra infância as meninas são estimuladas a lidar com sua “natural maternidade latente” e são levadas a acreditar que tal sentimento é algo imprescindível. Mas o sentimento vai muito além do que a ciência pode explicar. Em seu diálogo com o célebre historiador britânico Arnold Toynbee sobre a maternidade[i], o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda argumenta que
Até hoje, a sociedade, ainda patriarcal, considera a criação dos filhos nada mais que uma tarefa feminina. Como resultado, as mulheres passaram a ver a maternidade como um trabalho penoso, imposto a elas por sua própria distinção reprodutiva. Nesta época, algumas reivindicam ser aliviadas desse fardo.
Ele ainda enfatiza o fato de que toda mulher, antes de ser esposa e mãe é um ser humano e, portanto, toda a sociedade deve a ela, respeito. O dom da maternidade é exclusivo delas, com certeza, mas não significa que tenha que ser obrigatório. Isso porque hoje há muitas mães. Mães que geraram, mães que adotaram, mães que simplesmente escolheram nem gerar, nem adotar, mas dedicam-se aos outros como se filhos seus fossem. Ser mãe é dar a alguém uma razão e os meios para viver!
O dr. Ikeda, em outra ocasião, afirmou que: “Todo jovem é o produto do amor de uma mãe, a coisa mais preciosa na Terra. (...) Valorizar as mães é a expressão mais concreta e fundamental de paz e respeito pela vida”.
Quanto poder está contido no amor materno que é intrínseco a todas as mulheres... Gerar, parir, criar, proteger. São verbos que definem as ações ligadas à maternidade. E, tão verdadeiros quando ligados às mães Soka, pois como o dr. Ikeda ressalta:
“[As mães Soka] são a força, a coragem e a sincera devoção que tornaram a SGI o que ela é hoje; é o poder das mães que não têm desejo de posição nem de fama. A SGI existe graças a essas mães comuns que labutam dia após dia, ignorando as críticas e os insultos (...) para conduzir os outros à felicidade e propagar prontamente o fluxo do Kosen-rufu. A SGI tornou-se a maior fortaleza de pessoas do mundo por meio das orações e ações dessas mães[ii].”