Segundo o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda, desde o Rio ’92, o termo “desenvolvimento sustentável”, tornou-se um verdadeiro mantra entre as mais diferentes frentes – de ambientalistas a governantes. Embora existam exemplos louváveis, o que efetivamente se viu é que poucos foram os avanços realmente significativos, que resultaram em diminuição real da degradação de ecossistemas que ameaçam a vida no planeta. A Soka Gakkai Internacional – SGI, como entidade da sociedade civil organizada, tem como proposta a realização de uma força tarefa que empreenda ações efetivas para a mudança global.
Em proposta ambiental, O desafio de um fortalecimento global: educação para um futuro sustentável, o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda, alerta que para solucionar a crise em que a humanidade se encontra é necessário um esforço conjunto que una conhecimentos, tecnologia e recursos econômicos. E indica a educação como a única força propulsora capaz de renovar as consciências e empreender uma mudança real nos rumos do planeta. “Por esta razão, a SGI propôs o estabelecimento de uma década internacional da educação para o desenvolvimento sustentável (..) promovendo a educação como a base de uma sociedade humana sustentável e para o estabelecimento de uma cooperação internacional orientada para a difusão das informações ambientais”, explica o líder da SGI. Tal sugestão é parte do plano de ações da Agenda 21, acordada em 1992, durante a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.
No mês de junho próximo acontece a Rio+20, momento em que os países signatários reúnem-se vinte anos depois para rediscutirem seus papéis e a sociedade civil cobrará destes os avanços prometidos em 1992. A SGI defende três metas fundamentais para a promoção de uma efetiva educação para o desenvolvimento sustentável:
Ações no Brasil
No Brasil, a BSGI vem pondo em prática as metas propostas pela SGI em suas ações junto aos núcleos de bairro. Os encontros semanais, quinzenais e mensais em mais de 2.500 núcleos por todo país, visam o aprendizado, a reflexão e o fortalecimento de cada indivíduo de forma que estes se tornem agentes multiplicadores de uma nova ordem de valores, que perpassem as barreiras ideológicas, morais e étnicas; que visem tão somente a paz e a harmonia entre todas as criaturas da Terra.
Em meio à sociedade em geral, a principal ação empreendida são as exposições temáticas como a mostra Sementes da Mudança – a Carta da Terra e o Potencial Humano, iniciada em 2010 e que já conta com cerca de 85 mil visitantes em 30 montagens em vários estados brasileiros.
A mostra busca retratar que o potencial criativo do ser humano pode e deve ser utilizado para semear formas criativas de preservação da vida e de sua dignidade, não o oposto. Em paralelo às exposições, a BSGI promove ainda palestras, seminários, espetáculos artísticos e conferências, gratuitas e abertas ao público em geral, como forma de contribuir para a disseminação de um novo olhar e um novo pensar sobre o planeta.
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