26 de November de 2012

Brasil: diverso e multicultural

O povo brasileiro da BSGI!

A arte estende a sua mão
e chama a alma para a serena floresta
que enche de paz o coração humano
para o jardim onde brilham as flores da imaginação
que passeia pelo céu.
Chama para as alturas do sublime campo
da sabedoria
e para o horizonte sem fronteiras
da Civilização Universal.
(Daisaku Ikeda)


Há muitos brasis escondidos no Brasil. A diversidade cultural brasileira engendra multifacetadas etnias, ritos, culturas, cores, sons, estilos e vertentes, quase que inumeráveis. É gente de todas as nações do globo, vestido de verde-e-amarelo sempre que são entoados os primeiros acordes do Hino Nacional Brasileiro. Nossa gente é formada por todos e como todos têm em suas células um pouco de cada pedaço do planeta. Essa diversidade encanta e causa assombro em especialistas das mais diversas áreas do conhecimento humano, porque representa o que de melhor existe na Humanidade. A trajetória da BSGI, ao longo de suas mais de seis décadas é retrato vivo desta característica: uma organização voltada à unidade, sem deixar de lado cada indivíduo com suas peculiaridades que só fazem enriquecer ainda mais sua essência.
Em Raízes do Brasil, o historiador Sérgio Buarque de Holanda dá o tom de nossa diversidade: “...daremos ao mundo: o homem cordial. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro”.
O poeta, filósofo e presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda, em seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras em 1993 – A alvorada da esperança da Civilização Universal – enfatiza:
“Qual a essência que repousa oculta nas profundezas da herança espiritual do povo brasileiro, capaz de fascinar tantas pessoas, milhões de pessoas? Permito-me uma analogia com o Grande Sertão – Veredas – o magistral romance de Guimarães Rosa, escritor imortal desta Academia – dizendo que a essência brasileira é o “grande universalismo”.
E é exatamente desta forma que o povo brasileiro é. Não é à toa que os estrangeiros se encantam e se enamoram desta terra quente e modorrenta. Suas gentes são afáveis, cordiais, pacíficas e apaixonantes. Isso porque sua diversidade cultural engloba todas as diferenças culturais que existem entre as nações que aqui coabitam – línguas, danças, vestimenta, tradições e heranças físicas e biológicas – basta viver aqui que serão bem vindos! Nossas diferenças são a nossa força. Dizem respeito à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Essa capacidade de interagir e se organizar em meio à diversidade é o que nos faz brasileiros.
Conforme coloca Ikeda em outro trecho do mesmo discurso:



É preciso compreender bem que a verdadeira “universalidade” só pode ser encontrada numa íntima relação com a “individualidade”, e dentro dessa incessante relação de tensão, é a ação criativa da imaginação – aspecto essencial da arte – que permite atribuir um contexto universal aos fatores individuais.



Costumamos dizer e ouvir que somos o povo brasileiro! Quem nos vê de fora pensa que somos somente o país do futebol e do carnaval. Porém – sabemos! – somos muito mais do que isso. Somos uma nação que não tem medo ou vergonha de dizer que está aprendendo, que precisa estudar mais, ler mais, vivenciar mais e, acima de tudo, criar mais. Temos pouco mais de 500 anos de história, estamos construindo no dia-a-dia a nossa identidade, mas sabemos com clareza que nesta construção é preciso incluir a tudo e a todos, sem exceção.
A filosofia humanística do budismo Nitiren enfatiza esse universalismo, de ideias, de conceitos, de costumes, de idiomas:



“O Sutra de Lótus é como a água de um vasto oceano, uma única gota contém água de todas as incontáveis correntezas e rios”



Ou seja: o todo está incluso nas partes. Ikeda completa o raciocínio:



Todos os tesouros do mundo estão presentes em cada indivíduo.O drama da infinita criação de valor começa com as ações de uma única pessoa.



Quando falamos em identidade, logo pensamos em quem somos. Vêm à nossa mente os nossos “dados pessoais”, ou seja, a cidade onde nascemos, a data de nascimento, nossa filiação, que são os nomes de nossos pais, uma foto registrando nossa fisionomia, nossa impressão digital, uma assinatura feita por nós mesmos. E que ainda contém um número de registro geral, que permite sermos identificados, não como pessoas, com suas devidas características, mas como um número em meio a tantos outros. E o mais interessante, está ali registrado para todo mundo ver, a nossa nacionalidade, a que nação e povo pertencemos. E nós somos o povo brasileiro que assume suas grandezas e limitações sem perder o que de mais precioso possui: sua fraterna capacidade de abraçar a todas as nações!

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