A paz: desejo acalentado por todos os cidadãos do mundo
Uma pragmática – não utópica – proposta de paz tem de ser calcada em aspectos simples, mas que unos representam os mais elevados ideais da humanidade. A proposta de número 31 de Daisaku Ikeda, entitulada, Sabedoria, Compaixão e Coragem: Edificando uma Sociedade Global de Paz e Convivência Criativa, foi enviada às Nações Unidas neste último dia 26 de janeiro.
O líder da SGI enfatiza, ao longo do texto, sobre a necessidade premente do respeito à dignidade da vida e ressalta sobre a necessidade imediata de abolir-se todas as formas de armamentos nucleares. Também alerta para a questão da miséria, um claro atentado aos direitos humanos básicos.
Sua proposta de paz baseia-se em três pontos:
Como exemplo concreto, Ikeda parabeniza os esforços da Noruega e Suíça que buscam destacar enfaticamente o poder devastador das armas nucleares e conclama o Japão – único país a sofrer sua ação devastadora – a apoiar incondicionalmente este movimento. Ele relembra que este ano celebra-se o 65º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e exige que se reflita sobre a questão da pobreza extrema. Seu apelo apóia-se em uma ação enérgica em direção a uma educação para os direitos humanos em escala mundial.
O texto propõe, de forma geral, que se utilize o diálogo a e auto-reflexão como meios para difundir empatia e promover uma cultura de paz perene e libertadora. Defende que a natureza multifacetada e diversa da identidade humana é a sua maior virtude e que portanto: “há sempre uma possibilidade de encontrar pontos de convergência para intercâmbios e ressonância mútuos”.
Ikeda foi um dos principais articuladores do restabelecimento das relações entre China e Japão e, por isso mesmo, lamenta profundamente a deteriorização desta amizade. Mas rejeita veementemente o pessimismo sobre a questão, pois acredita que ambos os países têm capacidade e laços profundos de amizade capazes de suplantar quaisquer ressentimentos. Ele invoca os líderes das duas nações ao diálogo e a reafirmar o compromisso travado em 1978, no Tratado de Paz e Amizade.
Propõe ainda um fórum envolvendo os altos escalões dos dois países, junto com a paralização de quaisquer ações provocativas. Tal fórum teria como objetivo, a análise das preocupações subjacentes e as aspirações de ambas as partes. Ele afirma que a confiança só pode ser construída por meio de esforços conjuntos. China e Japão deveriam unir suas forças para criar uma organização que atue em prol da cooperação ambiental na Ásia. “Desta forma, seriam oferecidas condições para que os jovens chineses e japoneses possam trabalhar juntos para um objetivo comum”, finaliza.
A sinopse em inglês encontra-se na página da SGI (http://www.sgi.org/news/press-releases/press-release-2013/peace-proposal-calling-for-abolition-of-nuclear-weapons.html ).
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