13 de October de 2012

Crianças audazes e plenas

Gustavo: "a filosofia me dá força!"

José: "agora sei que nada é impossível!"


“Pegamos o telefone que o menino fez com duas caixas de papelão e pedimos uma ligação com a infância” (Millor Fernandes)


Uma criança brinca próximo ao formigueiro e conversa com os pequenos seres. Outra segura firmemente o caule da flor e absorve seu aroma com indisfarçável prazer. Outra ainda, esgueira-se por entre a relva, entrecruza os dedos por entre uma mão imaginária e sorri feliz ao seu amigo de brincadeiras, fruto de sua sensibilidade que o torna real, somente para os seus olhos. Quando observamos uma criança brincando não mais nos damos conta de todo o universo de sensações e prazeres que desfrutávamos quando éramos pequenos. O universo infantil, fruto de uma sensibilidade subjetiva, é povoado por seres imaginários, forças ocultas milenares que – infelizmente – o adulto já não consegue alcançar. Ousam, desafiam, enfrentam com destemor, simplesmente porque acreditam que o impossível não existe. Ou porque ninguém lhes havia dito que não era possível!


Força e motivação


“A filosofia humanística do budismo Nitiren me dá energia, motivação e, principalmente, ânimo! Para estudar, perseverar, buscar melhorar”, conta Gustavo Reis Morandi, de 13 anos. Há apenas dois, quando tinha 11, Gustavo associou-se à BSGI, e mantém-se sozinho na prática diária da filosofia humanista. A família incentiva-o e a motivação para continuar advém dos conceitos de aprimorar-se para modificar seu entorno, de forma a usufruir de uma vida mais plena e feliz.
Dotado de uma capacidade intelectual incomum para a sua idade, Gustavo não se abala com isso. Quem o ouve falar percebe imediatamente esse dom, mas não sente qualquer ar de superioridade, como seria fácil supor.
O interesse inicial surgiu a partir da história. “Sempre gostei de História!”, ressalta. A vida do buda Nitiren Daishonin, nascido em 1222, no Japão, encantou-o. “Li tudo o que encontrei sobre ele e me identifiquei”, conta.
Aluno exemplar do 7º ano do Ensino Fundamental, no momento, além das aulas regulares, Gustavo dedica-se a aprimorar-se para uma competição mundial, a Olimpíada Científica, que envolve as disciplinas de Física, Química e Biologia. Para tanto, têm aulas diárias no contraturno, onde vê conceitos de Ensino Médio e até do Superior. “É uma oportunidade de conhecer mais, aprender mais. A competição em si é importante, mas o que eu quero é aprender”, justifica.
Consciente de sua meta e potencial, Gustavo quer também dedicar-se na organização de forma a aprimorar não só o intelecto, mas também o seu lado espiritual. “A prática budista me dá calma, me ensina a ser paciente, me torna melhor”, finaliza.


Simplicidade e arrojo


Ensinar a filosofia humanista a todas as pessoas que encontra é o objetivo do José de Casemiro, de 12 anos. Ele vive em um sítio no município de Nazarezinho no interior da Paraíba. José nasceu com uma deficiência na perna e, em meio à pobreza, para ter alguns direitos como deficiente foi até falar com o prefeito e conseguiu!
“Em casa, tínhamos problemas de doença, financeiros e de desarmonia. Minha mãe estava muito infeliz com toda aquela situação”, conta José. Desde pequeno teve que aprender a andar com a ajuda de um bastão de ferro, porém o instrumento improvisado afetou sua coluna. O médico alertou-o de que se continuasse a usá-lo, aos 18 anos estaria preso a uma cadeira de rodas.
A prática da filosofia humanista do budismo Nitiren lhe abriu portas. Objetivou que um dia andaria normalmente. Seu empenho e sinceridade comoveram os familiares que proporcionaram sua viagem a São Paulo para buscar tratamento adequado.
“O médico me atendeu na casa da minha tia e, a princípio, consegui um par de bengalas que me possibilita andar bem melhor. Fiquei muito feliz, pois as pessoas diziam que era impossível e enfrentei muitos obstáculos. Mas eu tinha a certeza de que iria conquistar todos os meus sonhos”, exulta o garoto.
Tamanha felicidade levou-o a ensinar a prática da filosofia a todos os que conhecem. “Já comecei a ensinar para duas tias e para o meu bisavô com o desejo de que eles se sintam tão felizes quanto eu estou me sentindo. Agora eu sei que nada é impossível! O importante é determinar que irá vencer!


Herança de família


O Renan Nakasone tem 9 anos e é da terceira geração de associados da BSGI. Joga futebol, é aluno do 4º ano do Ensino Fundamental, tem aulas de violino e freqüenta aulas particulares de matemática e japonês. A profunda admiração pela organização-mãe da BSGI, a Soka Gakkai, ainda aos quatro anos, levou-o a almejar se tornar um dia o presidente da SGI. “Ao ler sobre os três presidentes senti um grande desejo de me tornar presidente da SGI. Então, perguntei para meu pai se eu poderia ser o 4º presidente e ele disse que todos os associados devem almejar ser como o atual presidente da SGI, o dr. Daisaku Ikeda”
Seu interesse pela história e atividades da BSGI só têm aumentado e, incentivado pela família, vem exercitando sua prática diária individual da filosofia humanista. “Gostei muito da história da Soka Gakkai e já acabei de assistir os vinte capítulos do vídeo Revolução Humana com a minha mãe. Estou assistindo pela terceira vez o primeiro capítulo e entendendo melhor o início da Soka Gakkai”, explica Renan.
Seus objetivos hoje: ser um ótimo filho e melhorar cada vez mais seu desempenho na escola. Neste bimestre teve somente uma nota 9,5, as restantes foram todas 10!


 

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