25 de March de 2013

Liberdade: meta maior da Cultura de Paz!

A verdadeira liberdade reside no desafio constante do autodesenvolvimento

Artigo Final


Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.



Em abril de 1964, quando vivia no exílio em Santiago do Chile, o poeta da floresta Thiago de Mello escreveu um dos mais belos libelos sobre liberdade jamais escritos, Estatutos do Homem. O trecho acima compõem o final deste poema. A edificação de uma real e genuína Cultura de Paz, nada mais é que a busca pela liberdade plena.
Desde que se descobriu um ser pensante o homem busca pelo sentido da vida. Pensadores de todas as épocas vivem a teorizar sobre sua função e missão, sem nunca chegarem a um consenso ou a uma fórmula. A ciência e a religião – cada qual em seu campo de atuação – indicam os meios, porém o fim é um só: LIBERDADE!


Que somos seres incompletos, imaturos, deficientes e, muitas vezes, paradoxais, já sabemos. O grande salto quântico é a certeza disso. Ao se dar conta deste fato, homens e mulheres descobrem que nada do que produz ou adquire interessa se não estiver embutida uma boa e generosa dose de liberdade, que passa necessariamente pelo caminho da paz. Não há ser realmente liberto se não possuir a paz.


Pois o homem, ao longo de sua história, vem buscando sua plenitude e um sentido à sua existência, daí sua incansável sede de conhecimento, que o leva a buscar nos estudos e, em decorrência, à ciência, as respostas às suas inquietações. Mas no fundo mesmo o que ele busca é a libertação de todas as amarras que o fincam a uma existência vazia e sem sentido.


Ao nos perguntarmos: O que é a Paz?, não obtemos respostas prontas. Para cada indivíduo, a resposta varia. Porém, ao questionarmos qual o sentido da existência?, no âmago de todas as respostas encontramos uma palavra comum: liberdade.


A verdadeira liberdade, em última análise, depende daquilo a que decidimos nos dedicar com sinceridade. Não significa simplesmente se divertir. Não é gastar dinheiro feito água nem é ter todo o tempo livre no mundo. Não é tirar férias longas. Fazer apenas o que nos agrada não é liberdade, é simplesmente capricho. A verdadeira liberdade reside no desafio constante do autodesenvolvimento para atingir um objetivo escolhido. Esse caminho está revestido com o ouro reluzente da liberdade.(IKEDA, Daisaku. O que é liberdade?, discurso com a Divisão dos Jovens da SGI, Japão, 2011)


E o autodesenvolvimento passa necessariamente pela busca pelo conhecimento. Em suma, o que nos torna verdadeiramente humanos é a auto realização obtida a partir da aquisição de conhecimento que leva à plenitude e em conseqüência, à tão almejada paz. E, como bem coloca Ikeda, tal caminho “está revestido com o ouro reluzente da liberdade”.


Retomando a ideia inicial do poeta, “e a sua morada será sempre, o coração do homem”, trilha final e única deste ser incrível em sua existência pelo Universo sem fim.


 

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