05 de August de 2012

Os castelos da paz

Centro Cultural de Brasília-DF

Centro Cultural de Londrina-PR

Centro Cultural de Belém-PA

Não são apenas edifícios. Cada centro cultural da Soka Gakkai Internacional – SGI – no mundo é uma fortaleza para a propagação de uma cultura de paz, calcada no humanismo. Sua principal função é abrigar os sonhos e os desafios de cada indivíduo que dele se serve. O valor de uma edificação advém do valor das pessoas que o utilizam. Ao longo de sua história, a SGI vem edificando não apenas prédios, ou centros culturais, mas histórias de seres humanos reais, que encontram nestes prédios o local ideal para desenvolver-se verdadeiramente e propagar a paz, daí a designação destes de “castelos da paz”.


Neste artigo, perfilamos brevemente quatro destes castelos: Rio de Janeiro, Brasília, Londrina e Belém.


O Rio de contínuas vitórias


A ideia nasceu no final dos anos de 1980, quando o movimento humanístico da SGI no Rio de Janeiro já contabilizava 10 mil famílias. O Centro Cultural Rio de Janeiro foi a primeira grande sede erigida fora do estado de São Paulo. Para dar continuidade ao movimento, era necessário um local amplo e que pudesse abrigar todas as atividades que a BSGI carioca empreendia.


O objetivo era construir algo que abarcasse não apenas mobiliário e pessoas, mas os sentimentos de todos os que se empenharam para sua concretização. Um verdadeiro Castelo da Paz.


Foi então que após dois anos de construção, a inauguração se deu em 29 de julho de 1989. Construído em um terreno de cinco mil metros quadrados, com sete salas – das quais, um grande auditório com capacidade para mil pessoas, duas para 200 e as demais comportando de 100 a 20 –, o Centro Cultural Rio de Janeiro tornou-se um marco na cidade maravilhosa e um orgulho para os seus associados.


A capital da esperança


Ao longo de 20 anos, os associados da BSGI do Distrito Federal, objetivaram a realização de seu Castelo da Paz. Porém, erigir um prédio é fácil, difícil é cuidar e manter. Era necessário que a organização local conquistasse um desenvolvimento pleno para que o sonho se tornasse real. O marco foi o ano de 1975, quando a BSGI de Brasília contava com apenas três núcleos de bairro. Naquele ano, a capital federal completava 15 anos e a BSGI fora convidada a produzir a grande festa. O grande Ginásio de Esportes foi o palco de um mega festival totalmente produzido pelos mais de mil figurantes que se deslocaram-se em 147 ônibus para o Planalto Central e realizaram um grandioso evento nunca antes visto. A mega operação resultou em um imenso êxito e deu impulso ao desenvolvimento da organização no Distrito Federal.


Em fevereiro de 1984, o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda visitou Brasília e no encontro com os associados, lançou o desafio: “Vamos construir um grande Centro Cultural?”. Presente naquele momento, Maria da Paz Osamura descreve: “Foi uma emoção indescritível! Todos responderam ‘sim’ em uníssono, entre lágrimas de emoção”.


O Centro Cultural de Brasília foi inaugurado no dia 7 de dezembro de 1996 em uma área de 10 mil metros quadrados em área nobre da cidade. O prédio conta com quatro pavilhões. O primeiro é a ala administrativa, o segundo abriga o auditório com capacidade para 650 pessoas; no terceiro está um salão menor para cerca de 130 pessoas; e o quarto abriga outras salas para até 30 pessoas.


Norte do Paraná pioneiro


“Estou bem ciente de que os senhores, diariamente estão promovendo atividades em todas as direções da extensa terra-roxa do grande Estado do Paraná, fazendo escorrer dignamente os suores de seus esforços em prol da paz e do desenvolvimento do Brasil. Sei também que o café colhido em suas terras é o mais delicioso do mundo. Mesmo nas mais difíceis circunstâncias na vida, espero que os senhores mantenham-se radiantes como o sol que brilha nos céus do Paraná, e avancem com toda disposição pelo caminho da vida”, escreveu o presidente da SGI, Daisaku Ikeda em uma mensagem enviada aos associados nos idos de 1975. O teor deste texto deixa claro a importância que a BSGI do Norte do Paraná representava no contexto nacional.


Foi com esse sentimento que o núcleo local se empenhou para edificar as bases de seu futuro Centro Cultural. O marco decisivo se deu nas comemorações de 25 anos da organização do Norte do Paraná, em 1991. Naquela ocasião foi formalmente lançado o objetivo.


Mais seis anos se passaram e em 4 Julho de 1997, a organização de Londrina da BSGI inaugurou o seu Centro Cultural. Trata-se de um prédio de 1,5 mil metros quadrados, com um auditório para 800 pessoas; outro menor para 250; três salas com capacidade para 70 pessoas; sala de ensaios para 100 e demais dependências.
“Em meio ao turbilhão de ambição e desconfiança que agita a sociedade atual, o movimento da nossa BSGI visa enriquecer a vida interior das pessoas, bailando com as águas benevolentes da amizade, sinceridade e lealdade, a fim de construir uma sociedade em que frutificam a confiança, a coexistência pacífica e a disciplina. Temos a certeza que nosso movimento terá o apoio de muitos amigos e simpatizantes, formando uma grande rede pelo mundo”, exclama Carlos Nakano Jr., responsável pelo Centro Cultural Norte do Paraná.


Humanismo amazônico


Oh! Grande e Majestoso Amazonas,
Em seu leito corre abundante volume d´água.
E, essa correnteza, nascida de uma gota,
Atravessa montanhas e vales,
Transformando terras ressequidas
Em solos verdes e floridos.
(Frag. do poema “A Longa de Distante Correnteza da Amazonas”, de Daisaku Ikeda)


Belém é a capital do estado do Pará e sua organização remonta dos anos de 1970. Foi a primeira organização do norte do país a receber uma sede regional, em 1990 devido a sua característica de pioneirismo assumida desde o início. O desafio era edificar um prédio que se tornasse o centro de todas as atividades da BSGI na região norte.


O marco da implementação do Centro Cultural do Pará foi o ano de 1997, quando foram realizados os primeiros estudos arquitetônicos para adequar o antigo prédio ao novo adendo, ampliando a estrutura em mais que o dobro da antiga capacidade.


Assim, em 26 de maio de 2002, foi inaugurado o Centro Cultural do Pará em um terreno de mais de doze mil metros quadrados, com área construída de dois mil metros quadrados, que abarca um auditório com capacidade para 750 pessoas; outro menor para 300; uma sala para 100; mais duas para 50, demais dependências e uma sala para instrumentos musicais dos grupos artísticos da localidade.


Endereços e contatos dos demais centros culturais e sedes regionais da BSGI: http://www.bsgi.org.br/quemsomos/centro_culturais_e_sedes_regionais/

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