26 de August de 2013

Sempre anjo da paz!

Cecília e sua mãe...

... e Luiza Ribeiro

“Às vezes me espanto
com a extensão da diferença
entre pessoas que receberam ou não
treinamentos em sua juventude.”
(Fragmento do poema Jovens Artistas da Justiça, de Daisaku Ikeda, enviado em 2000 a todas as integrantes da Kotekitai do mundo)


As vicissitudes da vida são, sem dúvida, motivo de preocupação para pais zelosos que buscam sempre o melhor para seus filhos. Não há dúvida que a sociedade atual carece de recursos para propiciar o aprendizado seguro que conduza seus herdeiros rumo a uma vida plena e correta. Pensando nisso, a BSGI desde a sua fundação, vem propiciando oportunidades para que seus associados desfrutem de condições para o seu aprimoramento, desde a mais tenra infância. Para os jovens, os grupos artísticos são um meio que oferece treinamento e orientação para seu total e pleno desenvolvimento. Em homenagem ao grupo Nova Era Kotekitai (NEK) que completa seu cinqüentenário este ano, reproduzimos brevemente duas histórias de vida: da jovem Cecília Alves de Oliveira, que ainda integra a banda e de Luiza Kyoko Miyata Ribeiro que foi membro e hoje atua em outras esferas da organização. Ambas têm em comum o ideal de eternas Anjos da Paz.


Uma vez kotekitai...
Estudante de Direito em uma faculdade no litoral de São Paulo, Cecília Alves de Oliveira diz que seu objetivo é ser delegada para defender as pessoas e promover a justiça. “Muitos dizem ser perigoso, mas é meu grande sonho. Quero ser uma profissional correta e lutar pela justiça, assim como aprendi com o presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda”, explica. Ela enfatiza que a base de sua vida foi moldada pelo treinamento recebido durante toda a adolescência no NEK.


Quando muito jovem o alcoolismo do pai foi o estopim para uma grave crise na família, que incluía agressões tanto verbais como físicas. Cecília temia por sua mãe e por isso evitava a todo custo deixá-la sozinha em casa. “Nessa época, eu já era associada da BSGI e objetivava ter harmonia na família, como sempre orientou o presidente Ikeda”, conta.


Mesmo sem recursos financeiros, ambas – mãe e filha – decidiram tomar o rumo de suas vidas em suas próprias mãos e fugiram para a casa de uma amiga. Cecília lembra dessa fase bastante emocionada. Por muito tempo, ele ficou sem saber o paradeiro das duas. Mas quando soube o novo endereço delas foi até lá. Isso despertou em Cecília um grande receio. “Eu tinha muito medo do meu pai. Certa vez, minha mãe não estava em casa. Ele descobriu onde morávamos e sem nenhum motivo me deu dois tapas na cara”, contou em meio às lágrimas.


A situação parecia impossível de se resolver. Porém, Cecília aprendeu desde criança dentro das atividades da BSGI, a cultivar um enorme coração e desejar a harmonia em sua família. Sempre manteve sua convicção na filosofia humanista do budismo Nitiren e, junto com a mãe, manteve a certeza de que conseguiria seu objetivo.


Com a separação dos pais, muitas dificuldades, principalmente financeiras, fizeram parte da vida de Cecília que por ser muito nova, contava com a ajuda dos vizinhos para não ficar sozinha, porque a mãe trabalhava em colônias de férias na cidade.


Devido à falta de dinheiro e da impossibilidade da mãe de levá-la aos ensaios do NEK, Cecília teve de se afastar por um tempo da banda. “Foi uma imensa tristeza para mim, que tinha apenas 7 anos. Mas eu sabia que voltaria ao grupo”, disse.


Em 2006, já com 13 anos, ela voltou a integrar a banda com muita alegria. Esse desejo era acalentado havia muito tempo, pois sabia que os grupos artísticos e de apoio, fundados pelo presidente Ikeda, são fundamentais para o treinamento enquanto jovem.


Embora ainda esteja em plena juventude, Cecília mantém em seu coração uma forte convicção de que todas as dificuldades da vida são um trampolim para o triunfo, “vencendo todas as dificuldades para ser feliz”, finaliza a jovem futura delegada.


Sempre kotekitai!


Luiza Kyoko Miyata Ribeiro é hoje vice-coordenadora da Divisão Feminina da BSGI e integrou a banda NEK na juventude. É associada da BSGI há 46 anos. Casada há 18 anos, tem 3 filhos: Daniel, Michelli e Tatiane. Orgulha-se ao contar que sua família já está na quarta geração de associados da BSGI. 


Foi durante os seus primeiros anos de NEK que adquiriu a primeira vitória individual com base na filosofia humanística do budismo Nitiren. Em 1970, Luiza intensificou sua prática individual e venceu um grande desafio. Ela contraira uma forte alergia inexplicável nas pernas e chegava a ficar muito machucada devido ao forte prurido.


Nos ensaios da NEK era preciso usar shorts como parte do uniforme de apresentação. “Isso me dava muita vergonha.” Para vencer esse problema ela se empenhou na prática individual e não deixou de participar dos ensaios da NEK. Com o tempo, a alergia sumiu e as apresentações se tornaram fonte de alegria e gratidão.


Após essa vitória foi ao Japão participar de um treinamento da Divisão dos Jovens. “Lá, eu me apresentei para o presidente Ikeda participando da NEK e, após a estada no Japão, todos foram aos Estados Unidos, onde se realizou um festival’, exulta.


Em gratidão, Luiza escreveu uma carta para o presidente Ikeda relatando dois sonhos: cursar uma faculdade e se casar. “Descrevi exatamente como gostaria que fosse meu marido, e não é que eu consegui? [risos].” Ela casou-se aos 18 anos com Luiz Carlos, que pertencia ao Núcleo Masculino de Jovens.


Porém, logo após o casamento, seu “príncipe” não a acompanhou em sua prática e deixou de participar das atividades da BSGI. Para piorar, os problemas financeiros surgiram. “Tivemos três filhos e nunca tinha dinheiro para nada. Quando abria a geladeira era só água e gelo. Eu culpava meu marido pelo sofrimento, pois ele não fazia a prática e se afastou da organização.


Nessa situação, as discussões eram constantes. “Eu brigava muito com ele. Soube depois que ele demorava para voltar para casa para não ser destratado por mim.” O ponto essencial para transformar essa desarmonia foi o incentivo de um líder do Núcleo de Jovens. Luiza contou sua história e pediu para que visitasse seu marido.


“Para minha surpresa, esse líder me explicou que meu marido era reflexo de minha postura”, diz ela e continua: “Voltei para casa uma fera pensando em como um líder poderia achar isso de mim?”.


Durante um ano ela se empenhou com o objetivo de mudar seu coração e nunca mais reclamou das circunstâncias. Além disso, passou a se dedicar ainda mais, ensinando às pessoas o caminho da felicidade por meio da filosofia humanística. “Entendi que meu companheiro era um agente positivo, pois possibilitou que eu realizasse a minha revolução humana”, declara. Luiza conseguiu fazê-lo retornar à BSGI.


Quanto ao sonho de cursar uma faculdade, ela declara orgulhosa: “Quando minha filha mais nova foi prestar vestibular, eu também fui fazer a prova. Concluí o grau superior com muita alegria e ótimas notas”.


Luiza atua como uma das líderes na Coordenadoria dos Municípios de São Paulo. Ela visita os associados da DF em diversas cidades do interior do estado e se diz muito feliz por essa oportunidade e enfatiza que sua vida foi solidamente constituída devido ao seu treinamento quando jovem dentro da BSGI.



(Resumos de relatos extraídos das edições 2182 (08/Junho/2013 - Página A6) e 2163 (19/Janeiro/2013 - Página A6), do jornal Brasil Seikyo)

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