Um indiozinho destemido parte pelo país afora, em busca de seu pai e, em seu caminho, maravilha-se com as pessoas, os locais, as paisagens e a incrível diversidade cultural brasileira. Este é o enredo do projeto sociocultural Os Maiores Tesouros do Brasil, de autoria da atriz, produtora cultural e associada da BSGI, Gisela Arantes. Seu projeto, que conta com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil, foi apresentado a uma platéia de cerca de duas mil pessoas, na Conferência Internacional de Cultura, promovido pela Soka Gakkai Internacional, realizado na cidade japonesa de Nagoia, no último dia 9 de outubro.
Com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura do Brasil, e patrocínio privado, Os Maiores Tesouros do Brasil fez sua estréia nacional em Cubatão, com apresentações diárias de maio da junho de 2011 e já foi visto por cerca de 3.000 crianças da rede pública municipal. Gisela dedicou o projeto, como ela própria diz, “ao poeta laureado da paz, Daisaku Ikeda”.
Com o objetivo de possibilitar o acesso à cultura de crianças da faixa etária dos 7 aos 13 anos, Os Maiores Tesouros do Brasil, conduz os pequenos espectadores a um grande mergulho humanístico, embarcando na aventura do menino Mitinho que viaja por todo a Brasil em busca de seu pai e acaba encontrando a si mesmo e às suas raízes. Conforme ela mesma conta: “o espetáculo teatral que compõe o projeto busca identificar o brasileiro com suas muitas culturas, vindas da formação indígena, africana e européia, com a participação de tantos imigrantes. Para conhecer sua origem e compreender melhor quem ele é, o menino experimenta perigos e ameaças, enfrenta desafios e vence inimigos, provando ser o ‘herói’ de sua própria trajetória”.
Inseridos no espetáculo, vídeos documentários especialmente produzidos para o projeto, ampliam as referências culturais e mostram as riquezas ambientais do país. Variados biomas, mitos, danças e comidas que valorizam a diversidade humana e a pluralidade cultural convivem lado a lado com uma sociedade que também possui suas diferenças e contrastes, expressas no projeto pelo alerta contra a degradação ambiental e a ganância econômica.
Associada da BSGI
Em 1990, Gisela participou da equipe de produção que trouxe a mostra Eternos Tesouros do Japão, organizada pelo Museu de Arte Fuji de Tóquio e foi montada no palco máximo das artes plásticas do Brasil, o Museu de Arte de São Paulo – MASP. Naquela ocasião travou contato, pela primeira vez, com os ideais e ações do filósofo, poeta e humanista Daisaku Ikeda. Profundamente tocada, decidiu conhecer mais e, dois anos depois, associou-se à BSGI.
A atriz tornou-se conhecida nacionalmente ao protagonizar um personagem do programa infantil, “Glub-Glub”, na TV Cultura. Sua adesão às propostas da BSGI levaram-na a buscar novos rumos e novas propostas, com o objetivo de expandir, por meio de sua arte, os ideais humanistas da entidade que decidira abraçar. “Fascinada pelo mundo da imagem, ingressei na Universidade de Cinema, na qual me formei há três anos”, conta.
Repercussão da palestra
A partir do dia 13, quinta-feira, o relato de Gisela passou a ser transmitido para todo o Japão, com a previsão de atingir cerca de 10 milhões de pessoas. Posteriormente, será transmitido também para outros países-membros da SGI, inclusive o Brasil.
Voltar para o topo
