11 de August de 2024

Um pai dedicado e motivado

Wellington Ferreira Gonçalves, pai de Nicolas de 7 anos e Nicole de 2 anos. busca simplesmente motivar positivamente seus preciosos filhos

Wellington e seus companheiros de Uberlândia

Seus maiores tesouros: os filhos Nicolas e Nicole

O mês dos pais é também o mês dos integrantes do Núcleo Masculino da BSGI. Marca ainda o momento emblemático do histórico e significativo encontro entre Josei Toda e Daisaku Ikeda, respectivamente, segundo e terceiro presidentes da Soka Gakkai. Tal encontro de vidas deu origem a uma grandiosa organização de budistas leigos que hoje perfazem milhões em todo o mundo, espalhados por quase duas centenas de países. Neste Dia dos Pais de 2024, trazemos a história de um pai de Uberlândia-MG: Wellington Ferreira Gonçalves.


Formado em Gestão de Recursos Humanos- MBA em Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar, Wellington é casado com Vanessa e tem planos de abrir sua própria empresa em 2025. Quem o vê hoje não tem ideia das adversidades enfrentadas até o momento.


“O que levou minha mãe à conversão foi o entendimento da vida [lei de causa e efeito]”, contou. Sua avó falecera quando a mãe tinha somente12 anos e, daquele momento em diante, foram inúmeras as dificuldades em seu caminho. O pai não a queria. Chegaram a morar na rua, dormindo em bancos de praças, nos fundos das casas das pessoas a quem trabalhava como empregada doméstica e, em mais de uma vez, precisou fugir por ameaças de violência sexual.


Sua mãe não compreendia porque uma criança que tinha tudo, num piscar de olhos precisou ter que viver daquela forma precária. A religião que conhecia e professava não lhe oferecia alento ou qualquer tipo de explicação coerente. Chegou a tentar contra a sua vida mais de uma vez quando vivia nessas circunstâncias. Foi somente quando lhe apresentaram o budismo e lhe disseram com convicção de que “não há oração sem resposta” e que tudo na vida acontece num ciclo interminável de “causa e efeito” é que ela finalmente encontrou um sentido para a sua vida e uma nova razão para viver.


O mantra da vida


Wellington é seu segundo filho. A primeira, nascida quando tinha somente 17 anos, não pode criar e foi entregue a parentes próximos para adoção. Aos 20 anos conheceu o budismo e engravidou de Wellington. “Ela teve problemas durante o meu nascimento e sua primeira grande comprovação foi a minha sobrevivência. Nasci de 8 meses, tive infecção generalizada e pneumonia. Segundo me contou ela recitava o daimoku e eu vivia; ela respirava para retomar o fôlego, eu morria. Sua grande comprovação foi perceber que o mantra Nam-myoho-renge-kyo é vida!”, exultou.


Em síntese o que a levou à prática foi a compreensão que buscava sobre a vida e problemas de saúde do filho.


Ao se tornar pai, Wellington decidiu que mudaria a história. Ele a Vanessa, sua esposa, são filhos de pais separados e de muitos conflitos familiares. Vivenciou sua juventude em meio ao Núcleo Jovem da BSGI e foi líder do Núcleo Estudantil, junto com Vanessa. “Vimos muitas crianças na mesma situação e incentivávamos os estudantes a focarem em suas famílias e no sentimento que compartilhavam”, relatou. Wellington, desde jovem, sempre teve o desejo de ajudar a construir uma sociedade calcada no respeito e na dignidade da vida, valores que a Soka Gakkai sempre enfatizou e que fazem parte da essência de sua razão de ser.


Criando um jovem sucessor


“Hoje a nossa família representa esta luta para criar cada dia mais harmonia familiar.  Adoramos estarmos juntos e nos abraçarmos como família”, contou. No dia 13 de julho último, quase que como uma resposta às suas mais profundas e sinceras aspirações, seu filho Nicolas de 7 anos, celebrou espontaneamente seu primeiro Gongyo sozinho. Ouvindo de seu quarto seu filho realizando sua oração budista, Wellington mal conseguiu conter a emoção e as lágrimas. Deixou que o pequeno terminasse suas preces e foi ter com ele. “Por que quis orar o Gongyo sozinho?”, perguntou com ternura, tentando dar as palavras o máximo de afeto e emoção. A resposta do menino foi simples: “Porque eu quero a paz mundial”, respondeu um Nicolas resoluto. Pouco depois, ao ouvirem o noticiário informar que a paz se fizera em algum ponto do planeta, o garoto olhou para o pai orgulhoso e disse: “viu? Atingi o meu objetivo!”. “Fiquei extremamente emocionado com a sinceridade e a confiança que está adquirisndo diante dos meus olhos como sucessor do ideal Soka pela paz”, exultou.


Para Wellington, ser pai é proteger e influenciar positiva e determinadamente seus filhos e os filhos de todos os demais pais. “Recitando o daimoku, pude sentir que um pai de verdade tem de jurar proteger seus filhos mesmo após sua morte, por todas às existências futuras. E ver meus filhos se desenvolvendo e progredindo como autênticos valores humanos para contribuir para a construção de uma sociedade verdadeiramente humanista é minha maior alegria!”, finalizou.

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