29 de October de 2012

Uma organização sem igual

Associados da BSGI: despertar do Humanismo

 


Por que no Brasil surgiu uma cultura popular tão autêntica e cheia de paixão?
Ela é a flor e o fruto de sua turbulenta história de quinhentos anos.
O anti-humanismo, o terror da opressão, a fibra de seu povo soube vencer.
Essa é sua origem.
Nasceu do sofrimento e da perseverança que venceu a cobiça secular em busca do ouro.
Por isso proclama orgulhoso:
- Sou teu povo heróico e imbatível!
(Frag. do poema Brasil, seja monarca do mundo, de Daisaku Ikeda)


Há mais de 50 anos, iniciou-se no Brasil um movimento. Não daqueles de revolta e indignação. Muito menos desses que levam a lugar algum. O movimento a que nos referimos visou, acima de tudo, a paz-cultura-educação, de toda a nação brasileira. Em 19 de outubro de 1960, o país começava o movimento HUMANISTA da BSGI. De algumas poucas dezenas de associados – em sua maioria imigrantes japoneses –, hoje são 200 mil, de todas as etnias que formam o povo brasileiro!
Até o mês de outubro de 1960, a filosofia humanística do budismo Nitiren, só existia de fato no Japão. Foi o jovem Daisaku Ikeda, então com 32 anos, o homem que expandiu as fronteiras do Humanismo, levando-o para o mundo. O Brasil foi a prioridade de sua primeira viagem rumo ao exterior das terras do Sol Nascente.
Logo após a sua posse como 3º presidente da Soka Gakkai, em 3 de maio de 1960, Ikeda já articulava sua viagem, em meio a visitas ininterruptas pelo Japão, incentivando e encorajando os associados em seus Núcleos de Bairro. Repassava constantemente na mente o diálogo que tivera com o 2º presidente e seu mestre, Jossei Toda, pouco antes de seu falecimento. “Sonhei que fui ao México”, disse Toda a Ikeda. Logo após descrever o sonho, o mestre entregou a seu discípulo, a incumbência de levar o Humanismo a todo o planeta.
A relação entre ambos, desde o primeiro momento em que se conheceram, sempre fora de profunda empatia. O jovem Ikeda decidiu que cumpriria todas as metas de Toda e, para tanto, determinou-se a lançar-se ao mundo.
Foi assim que em 2 de outubro de 1960, Daisaku Ikeda e uma pequena comitiva deixaram o Japão pela primeira vez rumo aos EUA. E, no dia 19 do mesmo mês, desembarcou no Brasil. O grupo que os recepcionou no aeroporto havia recebido uma única carta, informando dos detalhes da chegada. Para se identificarem no aeroporto, entoaram a canção Ifu Doodo no Uta (Canção do Imponente Avanço), arduamente estudada e assimilada no dia anterior. À 1h20 da madrugada, o avião pousou, com mais de duas horas de atraso. Ao ouvirem os ecos da canção, os corações de todos os membros da comitiva pareceram saltar do peito, tamanha a alegria. Mesmo sendo imigrantes japoneses, a terra que os acolhera já os contagiara com a alegria e a euforia características.
O receptivo era formado por lavradores em sua maioria. Foram os pioneiros da propagação desta fantástica filosofia em terras brasileiras. Rompendo os limites da língua, estes poucos integrantes receberam com decisão a tarefa de levar a mensagem de paz-cultura-educação do budismo Nitiren. Quem vai a um encontro da BSGI hoje, percebe a enormidade da tarefa que cumpriram. Nos rostos das pessoas, percebe-se o universalismo da mensagem filosófica, pois veem-se faces de todas as etnias, pessoas de todas as culturas, descendência, escolaridade, mas com um único propósito: devotar a sua vida à disseminação do Humanismo.
“Talvez os senhores estejam pensando que vieram para o Brasil por mero acaso, cada um devido aos seus motivos particulares. No entanto, não é exatamente isso. Os senhores nasceram (...) para conduzir as pessoas deste país à felicidade e para construir aqui a terra da eterna paz e tranqüilidade. Ou melhor, os senhores foram convocados (...) para cumprir essa tarefa. Quando os senhores tomarem consciência de sua sublime missão (...) o sol do infinito passado latente no interior dos senhores lançará seus raios para transformar as causas negativas do passado como o evaporar do orvalho e abrirá diante de seus olhos um sereno curso de vida repleto de felicidade e júbilo.” (Nova Revolução Humana, de Daisaku Ikeda, vol. I, pág. 198.)
Foi com essas palavras que o jovem Ikeda incentivou os companheiros do Brasil na fundação da organização. E, até hoje, mantém-se como diretriz para cada associado “transformar as causas negativas do passado como o evaporar do orvalho” e abrir “um sereno curso de vida repleto de felicidade e júbilo”.


 

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